terça-feira, 18 de maio de 2010

José Pinto - A Permanência do Ingênuo

O maravilhoso Centro Cultural dos Correios fez da minha semana algo mais interessante, mas  para alívio dos leitores, não é sobre ela que escrevo, rs.

Foto da obra "São Cosme e Damião" - 1990 (que me encantou)


Em exposição de 20 de abril a 23 de maio estão 43 telas do produtor de Arte Naïf, José Pinto. São obras dos anos de 1971 a 2004. A igenuidade característica deste tipo de pintura está de tal forma retratada que torna a visita mais acolhedora do que o imaginado, mesmo para os que comentaram: "Até eu desenho isso".  Sua cores vibrantes, em telas que parecem aveludadas, atraem os olhos e graças a uma composição de cores perfeitamente harmoniosa, encanta, acolhe. Essas sensações, a meu ver, se devem as obras de caráter religioso exclusivamente. 

Nas representações paisagísticas do cultivo, não senti a nostalgia tão mencionada. Essas representações não fazem parte da minha memória e da minha noção de brasilidade. Mas vi ali, apesar disso, o Brasil e belíssima, ingênua e significativa arte popular. Rica em detalhes, mas não tão vibrantes quanto seus quadros religiosos.

Foto da exposição


Beatriz Albuquerque