segunda-feira, 18 de maio de 2009

Exposição que mostra sexo entre cadáveres gera polêmica em Berlim



Gunther von Hagens surpreendendo mais uma vez:


Uma exposição, em Berlim, Alemanha, promete fazer a festa daqueles que adoram uma boa polêmica. A mostra “O Ciclo da Vida” reúne 200 cadáveres que retratam diversas etapas da vida humana, do nascimento a morte.
O projeto é do anatomista alemão Gunther von Hagens, famoso no mundo todo por ter desenvolvido o processo de conservação chamado “plastinação”. O método consiste, de forma simples, num procedimento em que corpos são submetidos a quilos e quilos de silicone por 4 mil horas, até que consigam uma aparência tão vívida que chega a ser mórbida.
Como não dá para se falar em ciclo da vida do homem e deixar de lado a reprodução, von Hagens decidiu usar dois corpos copulando numa peça. O casal utilizado, que não se conheceu apesar da intimidade que agora exibe, autorizou ainda em vida a criação. O homem tinha 51 anos quando morreu de câncer pulmonar e a mulher, 58.
O trabalho divide opiniões. Enquanto muitos torcem o nariz para a combinação de morbidez e sexo, outros, mais assanhados, juram que adorariam passar a eternidade num coito interminável.