terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Para fãs de Escher





Juntos pelo Acaso


Tem um roteiro bom que podia resultar em um filme mais denso, mais engraçado ou mais dramático.. Me diverti.

Dieta da Futilidade

PARTE I:

Nenhum dia é igual ao outro.

As oportunidades vão mudando e as pessoas também, até chegarmos ao ponto em que percebemos óbvios caminhos totalmente distintos ou fingimos que um deles nem está ali, pra seguirmos sem pestanejar o outro.

Embriagar-se com o sucesso é falha certa. Se precaver demais também. Esquecemos as vezes de subir degrau por degrau e corremos o risco de tropeçar. O que precisamos é aprender a andar na corda bamba sem medo, olhar pra baixo, pro que já foi e não menosprezar, porque podemos voltar para aquele lugar. Conquistar o sucesso sem nada a esconder ou sem esconder nada. Porque quando isso acontece aqueles que te cercam, te sustentam e você não cai.

PARTE II:
Não dá pra comer pão e arrotar caviar.

Sabe aquela frase veeeeeelha "Diga-me com quem andas e eu te direis quem és"?

Então, não dá pra sair do pé sujo pro gourmet sem pensar. Essa dieta da futilidade é bem abrangente e reestrutura sem erro vários aspectos da vida; vale em relação aos objetos e as pessoas. Andar com pessoas fúteis te torna fútil. Parece óbvio? É fácil falar não é? Então repare. O seu salário provavelmente não é o mesmo de 5 anos atrás. Os lugares que frequenta também não são os mesmos. As pessoas com quem convive não são todas as mesmas. E isso quer dizer que tudo mudou para melhor? Por um lado sim, claro! Por outro, você certamente perdeu ao invés de agregar.

O erro é priorizar o que não merece. É optar por algo e esquecer de outros. É conquistar o novo e esquecer do velho.

Ganhar minimizando, não somando.




sábado, 19 de fevereiro de 2011

O Clube de Leitura de Jane Austen

Para quem não leu ou pelo menos viu alguma das adaptações cinematográficas dos trabalhos de Jane Austen, dispense esse filme, caso tenha outro em mente. É claro que eles tentam explicar, mas na minha opinião fica difícil acompanhar o paralelo que o roteirista estabeleceu entre as histórias dos personagens de Jane com os do filme. Confesso que acabei embaralhando um personagem de um livro com a história de outro.

Mesmo assim, tirando o foco de Jane, temos uma história muito boa, a começar pela abertura: Todas as pequenas coisas em nosso cotidiano que dão errado e que nos estressam dão o tom de humor que se segue. Os atores são muito bons e as histórias de cada personagem, super distintos, faz do filme interessante para qualquer gosto.

Recomendo. Depois de uma dose de Jane fica ainda melhor.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Overdose Jane Austen - Parte I

Orgulho e Preconceito, Mansfield Park e O Clube de Leitura de Jane Austen. Essa é minha meta da semana. Overdose. Razão e Sensibilidade me fascinou e quando cismo com algum autor não penso em mais nada. Mesmo não tendo completado a leitura de alguns de seus livros, as adaptações cinematográficas não estão deixando a desejar. Espero conseguir organizar melhor meu tempo pra desfrutar destes romances entorpecentes como se deve.


 
Orgulho e Preconceito - Há 198 anos foi publicado. Os costumes eram incríveis e não acredito que haja melhor maneira de se aprender sobre uma época, não há história melhor contada, do que aquela dita pela boca de quem viveu. Lizzy e suas quatro irmãs são razão de viver de uma mãe neurótica e obstinada a bem casá-las. O título "Preconceito" é muito pertinente durante toda a trama, incrível perceber como Jane era evoluída pra época notando bem os traços que hoje criticamos naquela sociedade aristocrática. "Orgulho" bem refletido em Lizzy faz do romance uma lição, onde notamos que apesar de bons valores e da boa instrução o que importa é  a honestidade, o saber se expressar. Suas "pérolas" são fantásticas. Finais felizes são sempre bem vindos, principalmente quando o desenrolar da história não é óbvio, mas o final, tão esperado, é.

Mansfield Park - Começa a história de Fanny; pobre, solitária, menosprezada, inteligente, rebelde, confusa, honrada, leal. Um "pássaro engaiolado" em seus próprios pensamentos. Sua vida poderia ser diferente, mas não foi. Tudo aconteceu como deveria ser, graças a sua paciência. Interessante ver como as pessoas cavam suas próprias covas sociais, não precisam de ajuda! Por isso é melhor ouvir mais e falar menos. Ela guarda muito de suas opiniões, até demais, mas quando chega em seu limite lança uma frase cheia de sinceridade. Vale a pena conhecê-la, mas a trama não é tão surpreendente quanto "Orgulho e Preconceito" e "Razão e Sensibilidade".

Programa sexta-feira: "O clube de leitura de Jane Austen"








quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jane Austen - Razão e Sensibilidade

Não pretendo parecer profunda e filosófica ao comentar o trabalho de Austen, não tenho base o suficiente para competir com tantas críticas maravilhosas. Não estudei seus textos nem sua vida. Mas uma coisa é certa, quem tem um pingo de razão e outro de sensibilidade capta na hora o quanto ela foi inteligente criando esta trama quase shakespeariana.

Fala sobre os costumes e te transporta para a época. Em inglês é uma leitura, para mim, bem mais complicada do que as minhas anteriores, não consegui terminar a leitura ainda, não resisti e me adiantei. Vi o filme com Emma Thompson. Conclusão: Apaixonei. Achei uma história romântica, surpreendente e vi nas protagonistas, exatamente o que ela pretendia com esse título. A atuação de todos está fantástica.



Agora estou lentamente aprendendo a ler o inglês “britaniquíssimo” de Pride and Prejudice – Orgulho e Preconceito. Vamos ver se termino... Tem filme? Rs...

Cidade dos Ossos

No submundo que se insere a literatura do gênero fantasia encontrei “City of Bones” da série “Os Instrumentos Mortais”. Zanzando pelo Orkut, aproveitando o pouco que resta de bom nele, me deparei com uma comunidade sobre a série e resolvi comprá-lo. Quarenta reais. Desisti. Vi o exemplar em inglês. Vinte reais. Comprei. Li em tempo recorde para um livro em inglês de aproximadamente 485 páginas e para minha rotina preguiçosa e desgastante.

Afinal, trata-se de uma clássica história para adolescentes, que envolve tabus sexuais, criaturas fantasiosas, lobisomens, meio anjos meio humanos, caçadores de demônios, vampiros, magos e uma missão não finalizada por completo ao final do primeiro livro, mesmo que reveladas algumas respostas não muito difíceis de revelar nos primeiros capítulos. Enfim, o livro não me surpreendeu, me divertiu.

O texto típico de um best-seller, leitura rápida, fácil, daquelas descartáveis, puro entretenimento. Era exatamente o que precisava. Amem ou odeiem livros como “Crepúsculo” e “Harry Potter”, o que me importa é ter o mínimo de bom senso para distinguir diversão absoluta de literatura clássica.

Conselho: Divirta-se mais!