sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Você entendeu a crise?

A crise econômica, se espalhou, rápida e inevitavelmente pelo mundo todo. Alguns lugares já sofreram bastante, muitas demissões, aumento de preços, empresas falindo.. e o bacalhau mais caro.
Pois é.. no Brasil, o bacalhau está mais caro. E fedendo como sempre. Mas é gostoso..
Os políticos e economistas falam o mesmo discurso imutável e superficial.. mas, necessário, como o bacalhau, fedido, caro mas gostoso e presente nas ceias do país todo.
Por enquanto é o que a mídia informa. Será que não se sabe até que ponto isso irá nos afetar?
Algumas demissões já foram avisadas, algumas impresas estão prontas para serem fechadas. Mas você já sentiu a crise?
Será que não existe uma previsão um pouco mais precisa.
Porque, que os EUA iriam cedo ou tarde passar por uma crise, nós já imaginávamos né.
Nem tudo dura para sempre.


Afinal, você entendeu a crise?



Então entenda. Esse vídeo é ótimo pra falarmos sério, brincando com o problema dos outros que virou nosso também.





----------------------------------------------------- Por: Beatriz Albuquerque

domingo, 30 de novembro de 2008

48ª Feira da Providência




Esse ano passou rápido assim como a Feira da Providência na lembrança dos cariocas. São apenas 5 dias de evento, iniciados no dia 26 de novembro de 2008 e encerrando com diversas comemorações no dia 30, hoje, domingo. Cinco dias acaba sendo muito pouco pra quem gosta da feira. No primeiro nem todos os expositores estão presentes, nos dois últimos a lotação não permite um passeio tranquilo e muitos produtos já foram vendidos. A escolha é ir nos dois dias que restaram quinta e sexta para realmente absorver tudo do evento, apesar de cobrarem R$12 pela entrada inteira.

Os preços aumentaram devido a crise econômica. Mas outros continuam a ser pechinchas, arte africana por 3 reais, pulseiras e anéis banhados a ouro de Dubai por 10 reais, perfumes sem álcool da Tunísia por R$20, Almofadas paquistanesas por R$10, além dos produtos nacionais que estavam impressionantemente em conta e com boa diversidade. Vestidos muito bem feitos na facha de R$69, bijuterias em palha com dourado por R$7, carteiras estilosíssimas com estampas de artistas diversos por R$10 e livros a R$3. Vale a pena a visita, sempre tem alguma coisa irresistível.

A área da alimentação estrangeira no entanto deixou a desejar. Onde já se viu a barraca japonesa só oferecer temakis do restaurante Aquarium? Um bolinho de bacalhau mínimo a R$2,50 e uma salsicha alemã com batata a R$25. Não valia a pena. Entretanto, as barracas nacionais que vendiam comida gaúcha, baiana e até mesmo doces portugueses estavam maravilhosas e com preços acessíveis. Garrafas de licor artesanal nacionais estavam valendo a pena. Inesquecível foi a sobremesa, chocolate Garoto puro derretido e morangos fresquíssimos em um estande exclusivo para essa sobremesa. Finalizei com chave de ouro comendo bem e pude voltar pra casa satisfeita pensando no que comprar no ano que vem.

Apesar de ser um evento preocupado com ações sociais só vi duas ONGs, Médicos sem Fronteiras e outra a qual não recordo o nome realizando alguma participação efetiva no evento. Anteriormente para esse fim destinava-se um galpão inteiro. Elas estavam camufladas por estandes de produtos nacionais a preço de banana, e isso foi realmente uma pena, já que o que não falta é público nos dois últimos dias.

Por: Beatriz Albuquerque

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Museu do Índio - Uma fuga relaxante do cotidiano

Por: Beatriz Albuquerque
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O Museu do Índio é um centro cultural extremamente bem localizado, que já atrai o visitante pela sua própria fachada. Não somente por ser uma construção antiga, mas por engenhosamente transformar a fachada em local expositivo. Durante a visita, a exposição fotográfica de personagens indígenas nacionais fascinava e chamava a atenção de qualquer transeunte. Isso, a meu ver, foi uma forma criativa e de bom gosto, já que as imagens são lindas, de conquistar o público das redondezas e de surpreender o visitante.


"Ashaninka" é a quarta mostra a ocupar o espaço externo. As anteriores foram "Tempos de Escrita" (2007-2008), "Celebrações Indígenas" (2006-2007) e "Os Paresi" (2006). Essa mostra retrata personagens do cotidiano Ashaninka, que habitam a terra Indígena Kampa do Rio Envira (Acre), nas aldeias Bananeira, Simpatia, Riozinho e Sete Voltas. A curadoria e fotos são obra de Sonja Ferson.


No interior o que me chamou a atenção foi o fato de imediatamente ter sido mergulhada em uma atmosfera totalmente discrepante da externa. O som da natureza, da água, elemento tão importante no folclore indígena e muito bem explicado na exposição, fazem com que o visitante perceba que está entrando em outro território que nada tem a ver com a metrópole.
Logo na entrada fui abordada por uma funcionária que indicou o circuito da exposição, nos deu panfletos do museu e afirmou que explicaria qualquer dúvida caso achássemos necessário. Em geral a exposição foi bem esclarecedora, acolhedora e interativa principalmente na sala oito, pintura corporal e na sala dois, turé.
Não esperava que os objetos fossem atuais, apesar de fazer muito sentido, pois as tribos estão presentes no país e culturalmente muito vivas. Surpreendi-me com o realismo da sala 12 (casa) que mostra como é o índio hoje, o que ele absorveu da cultura metropolitana e o que preservou e modificou. O único ponto negativo é a iluminação fraca dos textos o que cansa um pouco a leitura. Mas, no geral, esse museu está de parabéns!
Nota 9,9.

link do museu: http://www.museudoindio.org.br/