
Esse ano passou rápido assim como a Feira da Providência na lembrança dos cariocas. São apenas 5 dias de evento, iniciados no dia 26 de novembro de 2008 e encerrando com diversas comemorações no dia 30, hoje, domingo. Cinco dias acaba sendo muito pouco pra quem gosta da feira. No primeiro nem todos os expositores estão presentes, nos dois últimos a lotação não permite um passeio tranquilo e muitos produtos já foram vendidos. A escolha é ir nos dois dias que restaram quinta e sexta para realmente absorver tudo do evento, apesar de cobrarem R$12 pela entrada inteira.
Os preços aumentaram devido a crise econômica. Mas outros continuam a ser pechinchas, arte africana por 3 reais, pulseiras e anéis banhados a ouro de Dubai por 10 reais, perfumes sem álcool da Tunísia por R$20, Almofadas paquistanesas por R$10, além dos produtos nacionais que estavam impressionantemente em conta e com boa diversidade. Vestidos muito bem feitos na facha de R$69, bijuterias em palha com dourado por R$7, carteiras estilosíssimas com estampas de artistas diversos por R$10 e livros a R$3. Vale a pena a visita, sempre tem alguma coisa irresistível.
A área da alimentação estrangeira no entanto deixou a desejar. Onde já se viu a barraca japonesa só oferecer temakis do restaurante Aquarium? Um bolinho de bacalhau mínimo a R$2,50 e uma salsicha alemã com batata a R$25. Não valia a pena. Entretanto, as barracas nacionais que vendiam comida gaúcha, baiana e até mesmo doces portugueses estavam maravilhosas e com preços acessíveis. Garrafas de licor artesanal nacionais estavam valendo a pena. Inesquecível foi a sobremesa, chocolate Garoto puro derretido e morangos fresquíssimos em um estande exclusivo para essa sobremesa. Finalizei com chave de ouro comendo bem e pude voltar pra casa satisfeita pensando no que comprar no ano que vem.
Apesar de ser um evento preocupado com ações sociais só vi duas ONGs, Médicos sem Fronteiras e outra a qual não recordo o nome realizando alguma participação efetiva no evento. Anteriormente para esse fim destinava-se um galpão inteiro. Elas estavam camufladas por estandes de produtos nacionais a preço de banana, e isso foi realmente uma pena, já que o que não falta é público nos dois últimos dias.
Por: Beatriz Albuquerque